Custos para geração de energia diminuem

CMSE aponta que os reservatórios de hidrelétricas apresentaram melhora

As condições de suprimento energético ao SIN (Sistema Interligado Nacional) tiveram significativa melhora em função das chuvas nas bacias da região Sudeste/Centro-Oeste. É o que apontou o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico).

Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o armazenamento equivalente do SIN alcançou 60,9%. Com isso, foram suspensos os despachos termelétricos e a importação de energia para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

“Isso significa menores custos ao consumidor brasileiro”, destacou o CMSE. Esse resultado, de acordo com o comitê, está atrelado às políticas e ações tomadas pelas entidades do setor elétrico brasileiro para recuperação dos principais reservatórios do SIN.

A região Sul permanece com reservatórios em cerca de 30% de armazenamento, o que corresponde ao volume mínimo operativo para esse subsistema, com ênfase para as bacias dos rios Iguaçu e Uruguai.

Dessa forma, para garantir a segurança energética, a entidade ressaltou que será realizado intercâmbio de energia dos demais subsistemas para o Sul. Ademais, poderá ser realizado o acionamento de termelétricas e a importação de energia elétrica dos países vizinhos, ao custo máximo de R$ 375,66/MWh.

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“O trabalho do CMSE tem garantido a confiabilidade no fornecimento de eletricidade no país por meio da ação articulada e proativa das instituições que compõem o comitê”, disse Christiano Vieira, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia.

“As condições de atendimento eletroenergético continuarão a ser avaliadas, uma vez que o atual cenário ainda é de recuperação gradativa dos reservatórios. Permaneceremos atentos às oportunidades de redução do custo total de operação do sistema de acordo com a evolução das condições observadas”, concluiu.

Foto de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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