Após o recente anúncio da instalação de um sistema de energia solar no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF), a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) divulgou um levantamento que mapeia o uso da tecnologia fotovoltaica em prédios públicos de todo o país.
Segundo a entidade, atualmente mais de 15,1 mil imóveis da istração pública — incluindo sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário — já contam com sistemas de geração fotovoltaica.
A lista também abrange também escolas, hospitais, delegacias, tribunais, museus e bibliotecas, que somam mais de 435,4 MW de potência instalada.
Esses sistemas representam investimentos acumulados superiores a R$ 2 bilhões e a criação de cerca de 13 mil empregos verdes espalhados por todas as regiões do Brasil.
Além disso, a instalação destas usinas solares proporcionou uma arrecadação superior a R$ 600 milhões aos cofres públicos.
Pelo balanço da ABSOLAR, os imóveis do poder público são atendidos por mais de 9,2 mil sistemas fotovoltaicos em operação, instalados no próprio local ou em terrenos destinados a esta finalidade.
Apesar dos números impactantes, os prédios públicos representam apenas 0,3% dos sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil e 1,2% dos estabelecimentos beneficiados.
Para a ABSOLAR, o anúncio recente da inclusão de geração solar no Palácio do Alvorada pode representar um importante o para o uso cada vez maior da tecnologia fotovoltaica pelo poder público.
“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país. O seu uso em edifícios públicos ajuda a reduzir os gastos com energia elétrica, fortalece a geração de empregos verdes locais de qualidade e contribui para a sustentabilidade do Brasil”, disse Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.
Já Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de istração da associação, destacou o papel estratégico da fonte fotovoltaica para a economia nacional.
“A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos, economia ao poder público e renda aos cidadãos”, frisou ele.
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