Manter viável a modalidade de autoprodução de energia solar sob o impacto das regras contidas na recente Medida Provisória do setor elétrico (MP 1.300/2025) tornou-se um sério desafio ao mercado. Dúvidas e questionamentos diversos surgiram após a divulgação das novas regras e o Greener Summit promete trazer respostas e esclarecimentos aos participantes do evento.
Logo no primeiro dia, Helder Sousa, diretor de Regulação da TR Soluções, vai tratar desse tema central e sobre como a reforma trazida pela MP irá impactar os modelos de negócio atuais e quais ainda farão sentido. Outro ponto a ser abordado é quanto aos riscos dos investidores no mapeamento e mitigação nas modalidades da geração distribuída e centralizada de energia solar.
Em relação ao planejamento de futuros empreendimentos, Sousa falará sobre como se adequar às novas regras para que a autoprodução ainda siga como um investimento viável e rentável. Em paralelo, o executivo também apontará quais as oportunidades trazidas em um cenário de antecipação da abertura total de mercado e como aproveitá-las.
Ainda em relação ao contexto da MP 1.300, o diretor de Regulação da Greener ainda debaterá como a nova disposição de encargos e repartição da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) deve afetar a rentabilidade dos negócios na GD (geração distribuída). Ele trará detalhes a propósito de como modelar PPAs rentáveis ante um possível fim dos descontos na TUST (Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão) e TUSD (Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão) para consumidores incentivados.
Cenário Econômico e armazenamento
A programação do Greener Summit também vai contar na sessão de abertura do dia 24, com a presença do economista-chefe Roberto Padovani. O executivo vai falar sobre as altas taxas de juros, o câmbio e como as perspectivas futuras influenciam a busca de recursos para os investimentos no setor elétrico brasileiro, bem como quais alternativas surgem aos investidores para a obtenção de créditos.
Também irá comentar como o atual momento da economia brasileira influencia a demanda por energia e quais mercados surgem como consumidores promissores.
Guerra comercial e energia por
A guerra comercial internacional é outro tema previsto, em relação ao impacto no setor de energias renováveis no Brasil, em especial após os recentes aumentos de alíquotas em equipamentos fotovoltaicos.
Natanea Guimarães, analista de Inteligência de Mercado, e Beatriz Ribeiro, analista de Negócios, ambas especialistas do time da Greener, farão abordagens voltadas ao mercado de armazenamento de energia no Brasil e quanto a modelos de negócios que já se tornaram realidade.
A grade do evento também contará ainda com Lincoln Romaro, da Wattio. O especialista vai abordar a energia por , com foco nos desafios comerciais na geração compartilhada e no autoconsumo remoto.
Também vai tratar das melhores práticas para lidar com o descasamento de fluxo de caixa que o segmento enfrenta e quais as perspectivas futuras diante das condições de geração e demanda.
Data centers
Como convidado especial, o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Thiago Prado, estará presente no segundo dia do evento – quando falará sobre os datacenters no contexto atual do setor elétrico brasileiro, sob o aspecto de como esses complexos podem trazer possíveis soluções para a escassez de demanda no país, frente à forte expansão da geração renovável, em especial a energia solar.
Serviço
Quando: 24 a 25 de junho de 2025.
Onde: Auditório Amcham, Rua da Paz, 1.431, Chácara Santo Antônio, São Paulo (SP).
Mais informações: clique aqui.
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